Na segunda metade do século passado, e nos primeiros anos deste, havia um médico chamado Dr. Fuad, ele foi um médico que fez história para os moradores da região de Vila Prudente, um bairro da zona leste de São Paulo.
Ele não livrou o bairro de nenhuma epidemia, nem construiu um grande hospital na região, ele era um médico de família, no verdadeiro sentido da palavra, dizia que a medicina não se resumia apenas em vocação, e sim em vontade de fazer o bem ao próximo, por isso, conquistou a admiração e o respeito de gerações dos moradores daquele bairro. Os tempos mudaram, e nos grandes centros urbanos parece não haver mais espaço para este tipo de profissional. Será? Na vida tudo é uma questão de adaptação, inovação, e na maioria dos casos, de uma dose de boa vontade. Um médico deve conquistar seu paciente, que também é seu cliente, não só pela sua competência ou diplomas pendurados na parede, mas pela empatia. Saber ouvir e passar tranquilidade, força e sinceridade, deve lembrar-se sempre que o paciente e seu familiar, estão na maioria das vezes fragilizados, pois o mesmo, ou seu ente querido, está com a saúde em risco, e colocar-se no lugar do paciente é fundamental para que a relação entre ambos seja bem sucedida. O médico de família do século XXI, pode, e deve, usar a tecnologia das redes sociais a seu favor, criando com seu cliente-paciente, um laço de extrema confiança. Um bom exemplo seria usar tais meios para comunicar-se com seu paciente, para saber se o mesmo está com alguma dúvida, em relação ao tratamento proposto, ou ainda para certificar-se que seu paciente está tomando as medicações nos horários corretos, para acompanhar a recuperação clínica ou cirúrgica dos mesmos, pode ainda formar uma parceria com outros profissionais da saúde, contribuindo com a manutenção da saúde de seus pacientes, fornecendo-lhes dicas de alimentação e exercícios, etc, tudo através das redes sociais. Essa ação, com certeza, irá gerar um impacto positivo no relacionamento médico-paciente, que se fortalecerá cada dia mais. A medicina não pode ser comercializada, segundo o Conselho Regional de Medicina, porém um médico, ou uma clínica, podem usar o marketing em saúde, que deve ser rigorosamente ético, a seu favor. E tais ações descritas acima podem entrar neste conceito, sobretudo com o marketing de conteúdo, aquele que não tem como prioridade “vender” algo, mas sim fornecer informações de grande interesse para o cliente. A empatia deve começar já no ambiente do consultório, música relaxante, cores que expressam vida, e de preferência os consultórios devem ter janelas onde os pacientes possam visualizar o ambiente externo, mas tudo só irá se completar quando o cliente entrar no consultório do médico, e for recebido com um sorriso, uma saudação de bom dia, ou boa tarde, e que tenha o “olho no olho”. E para que tudo não se “perca” quando a consulta terminar, seria interessante, o médico pedir algum contato via rede social para seu paciente, ou seu familiar, com o objetivo de acompanha-lo, mostrando assim sua verdadeira vocação de fazer o bem. Fonte: www.hmdoctors.com