Seis medidas do Albert Einstein rumo à internet das coisas

CIO da instituição, Ricardo Santoro, mostra projetos que incluem monitores de UTI conectados e RFID para localização de ativos e suprimentos.

O Hospital Israelita Albert Einstein já possui uma infraestrutura básica montada para suportar a Internet das Coisas (IoT, da sigla em inglês). Até agora, como informou o CIO da instituição Ricardo Santoro, foram investidos R$ 5 milhões e, em breve, será colocado em prática um grande projeto de automação de todas as áreas do hospital.

A partir da conexão de dados de todos os monitores, os médicos conseguirão monitorar pacientes e até fazer prescrições de medicamentos com base nas informações coletadas. Veja abaixo os principais projetos que o hospital tem na área de IoT:

1. Na UTI: monitores conectados nos pacientes que medem pressão, gasometria, temperatura, entre outros pontos essenciais no cuidado da pessoa hospitalizada. “Fizemos uma integração para coletar as informações desses monitores automaticamente e um sistema faz o cruzamento desses dados. Quando o sistema, por meio desses cruzamentos, detecta alguma informação crítica, ele gera um alerta.”

2. Geladeiras de medicamentos: a partir de uma etiqueta RFID que coleta a temperatura do refrigerador, é possível monitorar medicamentos que precisam ficar sob determinada temperatura média. A etiqueta coleta a informação, envia para o sistema e, se tiver algo fora do padrão, o responsável tem que verificar o que está acontecendo e fazer a manutenção.

3. Localização de ativos: cadeira de rodas, maca, entre outros equipamentos podem ser mais bem controlados a partir do uso de RFID e a instituição tem se organizado para isso. Desta forma, é possível saber onde tem uma cadeira e a exata localização do equipamento.

4. Transporte de paciente: a instituição usa RFID com o transportador, o mensageiro. Assim, é possível trabalhar a localização e acionar o mensageiro que está mais próximo do paciente que precisa ser transportado.

5. Ultrassonografia: a ultrassonografia usa alguns cateteres para fazer alguns exames e eles precisam ser esterilizados. O RFID permite monitorar se e quantas vezes eles foram esterilizados e, também, se já estão disponíveis para uso.

6. Controle do recém-nascido: para ter certeza que aquele recém-nascido é daquela mãe e que ele não está saindo do hospital sem autorização, o hospital trabalha forte na aplicação do RFID para ajudar ainda mais no controle existente. “Vamos colocar controle nas portas da maternidade, nos berçários da UTI neonatal e já colocamos pulseirinha no bebe e na mãe.”

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