Ao anunciar aumento de 24% no valor do incentivo de qualificação da gestão hospitalar (antigo IAC), que passará a ser de 50% e incidirá sobre os valores contratualizados na baixa e média complexidades, o Ministro Padilha frustrou os dirigentes hospitalares que esperavam que o incentivo fosse de ao menos 70% ainda este ano e 100% para 2014.
Aliado a este fato há o entendimento de que deveriam ser reajustadas as tabelas remuneratórias a patamares mais próximos dos custos assistenciais ao invés de se criarem outros instrumentos de repasse de recursos.
Ao que parece, os protestos ocorridos neste ano já não mais sensibilizam o Palácio do Planalto, caso contrário à área da saúde receberia atenção especial, visto que foi a área com maior número de reclamações e baixos índices de aprovação.
As entidades Filantrópicas respondem por 51% de toda a assistência Hospitalar ao SUS e por conta disto apresentam um déficit anual de cinco bilhões de reais e uma dívida acumulada de mais de 15 bilhões.