Diante deste cenário, a incidência de doenças crônicas será um grande desafio para esse perfil. “Em uma população que envelhece, cada vez mais as doenças crônicas estarão presentes”, afirmou Fábio Gazelato de Mello Franco, diretor- médico da BSL – Brasil Senior Living, no Café da Manhã Anahp, que ocorreu no último dia 20 de outubro.
Para Franco, um dos fatores agravantes é a relação direta entre a doença crônica e o declínio funcional dessa população. “Um exemplo é o doente hipertenso, que tem um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e fica com alguma limitação funcional”. Segundo a OMS, uma a cada três idosos no Brasil sobre com alguma limitação funcional.
É na recuperação do paciente idoso, que muitas vezes, se percebe a necessidade de cuidados especiais. Tais cuidados não são necessariamente do hospital, pois não se trata de assistência à saúde. Por outro lado, caso sejam negligenciados, expondo os pacientes à queda, desnutrição, paciente ou a descontinuidade do tratamento (não tomar a medicação de forma correta, por exemplo) podem agravar o estado de saúde do paciente e resultar em reinternação.
Nesse contexto, Franco defende o modelo ILPI- Institutos de Longa Permanência para idosos, com foco no cuidado pós- agudo do paciente. “Ele atende o paciente que tem demência, perda funcional. Aquele perfil que não se enquadra em complexidade tão alta, mas que não pode voltar para casa”, explicou o executivo, acrescentando que, muitas vezes, a família não se responsabilizará pelo acolhimento e recuperação do paciente.
O diretor- médico ainda mostrou os modelos utilizados nos Estados Unidos e na Catalunha, na Espanha. Saiba mais na apresentação em anexo.
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- Fonte:www.anahp.org.br