Empresas formam aliança para diminuir custos na Saúde

A nova aliança formada pelas companhias, que cobrem aproximadamente quatro milhões de pessoas entre eles, planeja compartilhar informações sobre os gastos com saúde de seus empregados e seus respectivos resultados, com foco em descobrir como eles contratam cuidados de saúde. Por fim, alguns membros dizem que a aliança poderia formar uma corporativa de compras para negociar menores preços ou tentar mudar seus relacionamentos com administradores de seguros e gerentes de benefício para remédios.

Levando em consideração o tamanho das empresas envolvidas, a ação poderia repercutir pelos planos de saúde fornecidos por empregadores, que há muito tempo vem sendo a maneira como a maioria dos norte-americanos – aproximadamente 170 milhões- conseguem sua cobertura de saúde. Grandes empregadores normalmente financiam por si próprios o tratamento médico de seus trabalhadores, através de planos administrados por companhias de seguros tradicionais que coletam as contribuições dos empregadores na forma de bonificações e dedutíveis.

“Saúde é uma das coisas que os empregados querem e precisam”, disse CAO da Verizon, Marc Reed para matéria do The Wall Street Journal. “Estamos tentando fazer isso de maneira sustentável para que esse tipo de cobertura possa continuar”.

As companhias participantes da aliança concordaram em comprar o que eles vêm chamando de Aliança de Transformação da Saúde e agregar seus dados sobre custos de prestadores e resultados de pacientes que começará ainda este ano. É esperado que a aliança também anuncie o projeto piloto especificamente voltado para a redução de custos com prescrição de medicamentos, que está em andamento para 2017.

Várias pessoas entrevistadas afirmaram que esperam obter dados de um grande número de pessoas envolvidas por redes de cuidado por todo o país que poderiam revelar quais tratamentos e prestadores de saúde tiveram os melhores resultados no tratamento de certas doenças. Isso permitiria que eles dirigissem trabalhadores para prestadores específicos de saúde que refletem um bom custo-benefício, através de recomendações ou incentivos formais.

“Empregadores não estão buscando um melhor intercâmbio privado; eles estão procurando um sistema acessível dedicado à promoção e sustentação da saúde”, concluíram Bill Allen e Kevin Cox, CHROs da Macy’s e da American Express, respectivamente, em uma “chamada à ação” que circulou entre os potenciais membros da aliança.

*Com informações do The Wall Street Journal em 04/02/2016.

Fonte: www.saudebusiness365.com.br