O Hospital Policlínica Cascavel destaca os benefícios de ter um sistema como o Tasy para gestão hospitalar eficiente
Texto: Gisélle G. Olimpio e Matheus Montibeler
CASCAVEL (PR)
O Hospital Policlínica Cascavel (HPC), uma instituição com 45 anos de tradição na cidade de Cascavel, conta com um corpo clínico conceituado na região e uma equipe multiprofissional altamente qualificada, com cerca de 370 colaboradores. Oferece uma ampla estrutura física, com 140 leitos divididos em unidades de internação clínica, cirúrgica, maternidade, UTI adulta e UTI neonatal.
O HPC oferece para os mais de 800 internados por mês os mais diversos benefícios e cuidados, que fazem a diferença no momento de escolha de sua hospitalização, como:
• TRR (Time de Resposta Rápida): atendimento imediato a pacientes que apresentem complicações nas unidades de internação e encaminhamento à UTI, quando necessário;
• UTI Adulta humanizada com 19 leitos, dois médicos intensivistas 24 horas, supervisão de enfermagem contínua com equipe altamente capacitada, incluindo fisioterapeutas, nutricionistas etc.;
• UTI Neonatal com dez leitos, um médico pediatra 24 horas e uma equipe de enfermagem humanizada e capacitada para acolher essa nova vida;
• Corpo clínico de aproximadamente 300 profissionais com o mais completo gabarito nas diversas áreas da saúde;
• Gerenciamento de riscos, trabalho focado em prevenir possíveis riscos aos quais o paciente é exposto em âmbito hospitalar;
• Classificação de risco no pronto atendimento, priorizando a ordem de atendimento conforme a gravidade do caso.
Segundo Marcelo Marchiori, gerente de TI, o hospital utilizava um ERP que possuía uma linguagem de programação da década de 1960. Em 2004, o hospital iniciou o processo de escolha de um novo sistema de gestão hospitalar. Na ocasião, foram feitas visitas a outros hospitais: após o estudo das opções, percebeu-se que o Tasy era o melhor na relação custo-benefício, além de ter uma assistência técnica eficiente, permitir a integração de todas as operações e possuir flexibilidade para se adaptar aos processos sem necessidade de customização. De acordo com o diretor executivo Everton Luiz Lacerda Dutra, esses eram de fato os requisitos para a escolha do sistema. Na opinião de Marchiori, o fato de o Tasy ser baseado em um banco de dados relacional também foi fundamental para a decisão.
O Tasy apresentou tudo que o ERP anterior não possuía, e um pouco mais:
1 Estabilidade. “Durante os 10 anos de funcionamento do Tasy no hospital, houve um total de somente 12 horas paradas, a maioria sendo programadas. O fato de podermos usar o SQL para construção de nossos próprios relatórios também agiliza os processos internos do hospital e nos dá uma importante independência funcional. Também ressalto a importância da farta parametrização de que dispomos para adequar o Tasy às nossas necessidades”, comenta Marchiori em relação ao Tasy e seu banco de dados Oracle.
2 Integração. Nas palavras de Dutra: “Do ponto de vista da instituição, ressaltamos que a integração da área de operações com a contabilidade e o financeiro possibilitou maior agilidade nas decisões gerenciais e estratégicas. Os profissionais das áreas assistenciais têm suporte a todos os seus processos no sistema, o que agiliza o atendimento e aumenta a segurança para o paciente. Poucas empresas conseguem fechar seus balanços antes do dia 10 do mês subsequente, graças à integração do sistema temos conseguido. Podemos nos dar ao luxo de trabalhar com equipe administrativa enxuta e dar conta do serviço”. O hospital estava consciente que essa integração melhoraria os processos internos da instituição em todas as áreas, o que de fato aconteceu no decorrer do uso do sistema.
3 Segurança clínica e assistencial. Segundo Dutra, “pelo menos 80% dos profissionais médicos utilizam regularmente o Tasy para prescrever medicamentos e 100% da enfermagem utiliza para registro da evolução dos pacientes. Nas UTIs há 100% de prescrição médica no sistema. Tudo isso melhora muito a qualidade da assistência e a segurança do paciente. Elimina-se o problema da caligrafia ruim, os registros ficam mais seguros, melhora o acesso dos médicos aos medicamentos padronizados e permite o auxílio técnico de outros profissionais não médicos (farmacêuticos, nutricionistas, fisioterapeutas, SCIH, entre outros.) na decisão clínica”.
4 Resultados financeiros. “Se fôssemos comparar com a hipótese de não ter nenhum ERP, logicamente haveria grande impacto nos resultados financeiros, teríamos um gasto importante pela necessidade de maior número de funcionários que precisariam ser contratados para fazer frente aos processos e teríamos despesas com perdas por descontrole, além, é claro, da falta de informações para decisões”, destaca Dutra.
A instituição percebeu que a estabilidade, adaptabilidade e a integração do sistema permitem que seja possível trabalhar com uma equipe de TI enxuta, aumentando a produtividade e principalmente a eficiência dos processos internos dos setores, diminuindo o retrabalho em praticamente todas as áreas do hospital. O Tasy tornou evidente a dependência entre os setores do hospital, tornando o fluxo de trabalho mais claro para todos.
Para finalizar, o diretor executivo considera importante ressaltar que, apesar de a implantação do Tasy ter sido em 2004, o sistema se manteve fiel ao seu propósito de inovar: tirou proveito dos avanços tecnológicos dos últimos anos em benefício dos hospitais que o utilizam. Ele ainda afirmou que o HPC está procurando evoluir em relação ao uso das ferramentas que o Tasy contém e almeja atingir o nível “sem papel”.
Fonte: http://www.cilatam.philips.com.br/revista-detalhe/280/estabilidade-integracao-e-seguranca-nos-processos-hospitalares/18/
Éverton Luiz Lacerda Dutra